Não posso adorar o que não existe, o diabo não é criação da minha religião.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Equilibrando as emoções.



Antigo ritual da Lua

Assim como o Sol, a Lua sempre teve seu papel importante nos ritos cerimoniais dos povos do passado. È como se os antigos percebessem (e percebiam) a dualidade existe no mundo: dia – noite, macho – fêmea, dinheiro – amor, luz – trevas, bem – mal, yin – yang, sol – lua, com duas faces de uma mesma moeda. Forças aparentemente contrarias, que no entanto formam um equilíbrio perfeito com os dois pratos de uma balança. Para manter o equilíbrio, um não pode ficar mais cheio que o outro, criando assim um terceiro elemento.
Como vimos, o Sol em seu aspecto místico, recebe a simbologia de Pai, enquanto a Lua recebe a característica de Mãe. Talvez por isso as pessoas sensíveis e emotivas sempre foram mais apegadas à Lua, visto que o Sol é razão e a Lua é emoção. Mas devemos, na verdade, buscar o equilíbrio entre esse dois aspectos da Natureza tão pertinentes à condição humana.
Lembrando que nunca devemos nos colocar nos extremos: uma  pessoas excessivamente solar, por exemplo, seria tão racional ao ponto de chegar a ser incrédula. Assim com uma pessoa excessivamente lunar poderia ser tão emotiva que correria o risco de viver a depressão e o pessimismo.
Vamos, portanto, ao ritual lunar, que será o complemento do anterior, ou seja do ritual solar:
Numa noite de lua cheia, quando a Grande Mãe esta em seu auge, saia de casa – ou numa sacada, se for o caso –, para um local onde a lua esteja à  vista( se for um dia nublado, deixe para realizar o ritual num outro dia). Ao ver a Lua, erga os braços e, num profundo sentimento de alegria, leveza e respeito, crie espontaneamente uma oração para Grande Mãe; tenha a liberdade de chamá-la da maneira que mais lhe agradar: Virgem Maria, Isis, Kerriswen, Daiana, Senhora... seja espontâneo. Após realizar a oração criada por você mesmo, abaixe os braços e fique olhando a doçura da Lua na imensidão do céu.
Retorne às suas atividades habituais.

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