Tenho o direito de acreditar no que quiser.
De duvidar do que quiser.
De profanar o que quiser e de tornar sagrado o que quiser.
De usar meu corpo como quiser.
De comer o que quiser.
De beber o que quiser.
De vaporizar o que quiser.
De gozar como quiser.
E de amar como quiser.
Tenho direito de ser paranóico, de ser lunático.
Tenho direito de ser incomum entre os comuns.
E tenho o direito de me disfarçar de uma pessoa comum para confundir todos.
Paro, aqui nesta praça pública, no meio destes nossos jardins.
Paro para dizer que tenho direito a cada segundo de minha vida encarnada,
a cada sonho
e a cada devaneio.
Mas,
sobretudo,
paro para deixar manifesto aqui o meu DESEJO,
de impor o meu domínio sobre o meu macro e micro universos,
de usar minha crença como ferramenta,
e de reconhecer meus personagens como instrumentos de minha Vontade.
C.A.O.S.
Nenhum comentário:
Postar um comentário