Não posso adorar o que não existe, o diabo não é criação da minha religião.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Praia poluida do Rio de Janeiro


Das 38 praias analisadas na Baía de Guanabara, 36 estão poluídas, de acordo com o estudo da Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema), apesar dos mais de R$ 1,3 bilhão gastos em 14 anos do programa de despoluição da baía. Dados do governo do Estado do Rio de Janeiro apontam o despejo de resíduos da Petrobras como uma das maiores causas do problema.

Segundo o presidente da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), Wagner Victer, as indústrias foram as principais responsáveis pelo quadro atual. Além da Petrobras, mais de 450 empresas estariam envolvidas no processo de destruição da Baía de Guanabara. Em 2000, a estatal assinou um Termo de Compromisso para Ajuste Ambiental com o governo fluminense, sendo obrigada a aplicar R$ 197 milhões em programas de gestão ambiental na Refinaria Duque de Caxias e no Departamento de Dutos e Terminais. A Petrobras informou que, por enquanto, não vai se pronunciar sobre o assunto.
"A Cedae pode não ter tido uma ação tão eficaz no processo de retirada de esgoto, mas a geração de poluição se faz muito pela falta de educação ambiental e pelas práticas da própria indústria. Tivemos, durante muito tempo, refinarias, estaleiros e portos que colocavam uma carga com metais pesados na Baía de Guanabara muito mais significativa que o esgoto residencial", destacou Victer.
O presidente da Cedae disse ainda que o Programa de Despoluição da Baía de Guanabara sofreu mudanças a partir de 2007. O Estado captou recursos com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e com a agência japonesa Japan Bank for International Cooperation (JBIC) para iniciar o projeto, mas agora investirá apenas verba própria. "O dinheiro dos outros acabou. A previsão da Cedae é de um investimento de U$ 100 milhões em 3 anos", afirmou.

Praias impróprias
De acordo com a Feema, na capital, a poluição impede o banho de mar sem riscos a saúde nos bairros de Botafogo, Flamengo, Urca e Ramos, assim como nas 12 praias da Ilha do Governador e em 6 da Ilha de Paquetá. Apenas as praias dos Tamoios e José Bonifácio, em Paquetá, ainda apresentam condições, mas com restrições em dias de chuva.

Em Niterói, estão impróprias as praias do Gragoatá, Boa Viagem, Flechas, Icaraí, São Francisco, Charitas, Jurujuba, Adão e Eva. Na cidade de Magé, a população é orientada a evitar as praias do Anil, Ipiranga, Piedade e Mauá. A praia da Luz, em São Gonçalo, também está condenada pela Feema.

 fonte: site terra.

Nenhum comentário:

Postar um comentário